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Projetos de música, foto caminhada e oficina acontecem pela Lei Paulo Gustavo

Edital para as demais áreas da Cultura contempla lançamento de EP, foto caminhada com audiodescrição e oficina sobre a qualidade de morte

Três projetos culturais financiados com recursos da Lei Paulo Gustavo ganham vida nesta e na próxima semana. Selecionados pelo edital da Prefeitura direcionado às demais áreas da Cultura, os projetos contemplam um lançamento de EP nas plataformas digitais de música, uma foto caminhada com audiodescrição pelo Centro Histórico neste sábado (29) e uma oficina sobre a temática da qualidade da morte no próximo dia 6.

Fratelli La Mafia – lançamento do EP “As Origens”
Misturando trap, drill, grime e dancehall com blues, samba, soul, funk e jazz, os três irmãos músicos que compõem o grupo Fratelli La Máfia repercutem da periferia de Atibaia uma nova proposta para o cenário do rap com o EP “As Origens”.

O EP, que estampa a Igreja do Rosário na capa do disco, foi lançado no último dia 27 nas principais plataformas digitais de música como Spotify [As Origens ], Deezer [As Origens e YouTube Music [https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_lfjpGD6ggPSAhNy8Y_IR-xmb8BwNEnUiA]. Também dá para conhecer um pouco mais sobre os músicos atibaianos no perfil do trio no Instagram: @‌fratellilamafia [[Instagram (@fratellilamafia)/%5D.](https://www.instagram.com/fratellilamafia_/%5D. “smartCard-inline“)

“Faça luz, faça cor”
O projeto “Faça luz, faça cor”, das artistas Alline Nakamura e Gabrielli Cardoso, propõe uma caminhada fotográfica noturna neste sábado (29), das 19h às 20h, na Rua José Lucas. A concentração da foto caminhada pelo Centro Histórico será em frente ao Centro Cultural André Carneiro.

Com participação dos coletivos Pajubá e Negra Visão, além do Clube Atibaiense de Fotografia, a iniciativa oferecerá audiodescrição no percurso para pessoas com deficiência visual. Os participantes utilizarão a câmera do celular e papéis celofane coloridos para registrar a rua que liga as igrejas da Matriz e do Rosário, reunindo importantes pontos históricos e palco de marcantes movimentos socioculturais da cidade.

“O principal objetivo é estimular e sensibilizar a percepção das pessoas com o entorno de maneira criativa e reflexiva. A fotografia utilizada como linguagem visual nos ajuda a produzir reflexão crítica sobre a nossa história, sobre como está o desenvolvimento da nossa cidade, além de despertar em nós a sensação de pertencimento ao lugar onde moramos”, explica Alline Nakamura.

Oficina Vida, Morte e Sustentabilidade: Que Ancestral Queremos Ser?
No próximo dia 6 (sábado), das 14h às 18h, no Quilombo Urbano Negra Visão (Rua Dr. Osvaldo Urioste, nº 41, Centro), a oficina “Vida, Morte e Sustentabilidade: Que Ancestral Queremos Ser?” aborda temas como qualidade de vida e de morte, o impacto ambiental de viver e morrer, dependência versus interdependência, consciência e coerência de valores, escolhas sagradas e salutares, ancestralidade e o fenômeno da coisificação.

O evento é gratuito e traz como facilitadores Ana Paula Menezes Bragança dos Santos, assistente social, doutoranda em Saúde Pública e terapeuta holística e Ernani Costa Mendes, doutor em Ciências da Saúde e coordenador do Curso de Especialização em Relações Étnico-raciais na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – ENSP/Fiocruz.

Completam o time de especialistas que vão facilitar o processo de “descoisar” nossa relação com a vida e a morte Ana Portillo, terapeuta transpessoal, especialista em saúde e espiritualidade, docente na Unipaz, fisioterapeuta, arte-educadora, palhaça paliativa e parteira de mortes, e Rosa Cruz, terapeuta sistêmica integrativa (ISPAD) com formação em OH Cards, docente de Alimentação Natural e Sustentabilidade (Mokiti OKada), arte-educadora e parteira de mortes.