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Correio traz entrevista inédita com o Secretário de Cultura, Samuel Quinto 

Foram discutidos diversos assuntos em quase uma hora e meia de conversa com a reportagem

Samuel Quinto Feitosa nasceu em Belém, foi morar em Salvador, viveu a reforma do Pelourinho, partiu para Londres, onde se formou, e tocou para a Rainha da Inglaterra. Músico, já se apresentou ao piano em dezenas de casas nos mais variados países. É um homem que respira cultura, além da formação em Neurociência. Num primeiro momento, o secretário nos passa a impressão de estarmos com alguém que já conquistou o mundo e viveu muitas experiências aqui e fora do Brasil. Já num segundo momento, sentimos a segurança de conversar com um profissional que, além da capacidade intelectual e gabarito artístico, é alguém que se preocupa com a arte, com a educação e as suas relações com outras esferas da vida.

Na quarta-feira (19), o secretário recebeu a equipe do Correio de Atibaia para falar sobre sua chegada, novos projetos e ideias para restabelecer a cultura e a imagem da cidade, cujos equipamentos e espaços se encontram deteriorados e até mesmo em estado de abandono. O secretário havia acabado de sair de uma reunião e, após a entrevista, já tinha compromisso agendado, o que tem sido comum desde que assumiu a pasta.

Samuel Quinto começou falando sobre sua preocupação com o fortalecimento dos artistas. Ele tem recebido muitas pessoas em seu gabinete (uma pequena sala com problemas de infiltração e pintura) e ouvido o que as pessoas têm a dizer. Segundo ele, boa parte dos artistas pensam em suas carreiras voltadas para Atibaia, mas sua perspectiva é que eles pensem além: pensem no mundo. “Muitos artistas não têm rede social. É preciso pensar numa carreira internacional, porque se a gente internacionaliza esses artistas, trazemos toda a atenção para Atibaia”, disse o secretário.

Revitalização dos espaços
Segundo Samuel, existem vários espaços que não estão nas melhores condições e que precisam ganhar vida. E estar no seu máximo operacional para que atraia a comunidade para ver. “O mundo precisa saber que temos um museu, e que temos um museu que só tem aqui, que as obras só existem aqui em Atibaia”, apontou. 

Sobre a política de utilização da verba, Samuel Quinto coloca que a Secretaria de Cultura não obteve muito sucesso nas relações com os entes envolvidos com a cultura. Para ele, existe uma relação perde-perde, e é preciso integrar os núcleos que fazem parte da mesma moeda.

Integração de pastas
“A cultura precisa estar na educação. E precisa também estar na saúde pública”, defende o gestor. Segundo ele, a criança que aprende música vai lidar melhor com as questões do cotidiano, como o bullying e o estresse. “A música e a arte modificam e modulam as sensações do cérebro humano; a gente sabe da importância disso para o desenvolvimento cognitivo das crianças”. Ele também revelou para a reportagem que já esteve em conversação com a Secretária de Educação e apresentou um modelo de projeto para que todas as escolas tenham um programa de musicoterapia e arte terapia incluídas em sua programação.

A entrevista abordou diversos assuntos relacionados à arte e cultura. O secretário falou ainda sobre os projetos para o aniversário da cidade e até sobre o Natal em Atibaia. Saiba mais assistindo a entrevista na íntegra em nosso canal do Youtube.

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