Um Japão de tantas histórias trouxe Verstappen de volta
Na ponta dos dedos, a F1.
A mesma pista que viu diversos títulos como os de Senna e Prost, de tantas histórias e bastidores, agora, ao início da temporada, não deixou de trazer emoção de volta. Verstappen, pole position nas últimas três edições parecia fora da disputa por uma boa colocação até que nos segundos finais ele cravou o tempo mais rápido do sábado. Não havia mais como mudar o resultado. Entre incertezas e espanto, na primeira fila haveria uma Red Bull.
A largada foi um espelho do que a corrida seria. O Holandês, na ponta, largou fechando as McLarens e se manteve firme iniciando a sequência de curvas e se manteve na primeira posição. Atrás dele, apenas os demais. Verstappen só perdeu a liderança quando precisou trocar os pneus, mas quando todos completaram a ação herdou de volta sua posição.
Estratégias à parte, nem Noris nem Piastri incomodaram. Tsunoda, que teve uma classificação mais difícil do que os treinos livres anteriores, mostrou que o RB21 é difícil, mas ainda assim desempenhou melhor que Lawson, mas muito distante de seu companheiro que – ao rádio, sempre, perguntava à sua equipe se poderia aumentar o ritmo e performar melhor.
Quis a história que, mais uma vez, o pole position da corrida cruzasse a linha de chegada em primeiro. McLarens? Ferraris? Mercedes? Esses apenas compuseram a corrida. Quem se destacou mesmo foi Max. Pode ser apenas um sopro. Mas para muito, a Red Bull com Verstappen está de volta à disputa do campeonato. Que venha o próximo fim de semana.

Bruno Velasco
Jornalista formado pela UVA – Universidade Veiga de Almeida (RJ), com experiência em documentário, fotografia, rádio e produção de conteúdo pela Agência ZeroUm, SP.