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Por dentro do jogo – O Palmeiras tentou, mas não convenceu

O duelo desse domingo à noite na Ilha do Retiro pôs frente à frente Sport e Palmeiras. Times que haviam empatado na primeira rodada e buscavam se posicionar melhor dentro da competição. Em casa, os Rubro-Negros mantiveram maior controle de bola e foram mais agressivos. Porém, quis o destino que por meio de um pênalti os Alviverdes marcassem primeiro.

O Sport não demorou muito e empatou em uma jogada ensaiada com belíssima finalização. Tão bela quanto à falta batida que beijou a trave e impediu que os donos da casa pudessem virar o jogo no primeiro tempo.

O segundo tempo trouxe um Palmeiras com modificações, dentre elas o Estêvão, mas pouco pareceu mudar. Apesar de mais qualidade, o time visitante não conseguia ter o domínio das ações contra um adversário mais versátil e com Lucas Lima em uma noite inspirada.

E quando tudo mostrava que o confronto seguiria para um empate, Bruno Arleu assinalou penalidade máxima em um lance extremamente controverso. ‘À moda Vitor Roque’, Raphael Veiga cavou um contato dentro da área que nem o VAR parece ter recomendado revisão.

A Ilha do Retiro explodiu aos gritos e insultos que foram calados apenas com o gol convertido por Piquerez. Em um mundo em que o Fair Play é questionado ou requisitado, ele não entra em campo quando vale a vitória. Ruim para o esporte, para o Sport e sua torcida. Eles têm razão para reclamar.

Bruno Velasco

Jornalista formado pela UVA – Universidade Veiga de Almeida (RJ), com experiência em documentário, fotografia, rádio e produção de conteúdo pela Agência Zer