BlogsNotícias

Dança: além de uma das 8 artes

Foto: Gabe Ravi

Na atualidade, sabemos que a dança está dentro de uma das 8 artes, como o cinema, a música, o teatro… Mas, algo que todas essas artes têm em comum, e que se destaca na dança, é o poder de transmitir ao público uma mensagem. Essa mensagem se propaga do artista até a plateia, ela pode ser política, social, de ação ou conforto, variando com o ritmo da canção escolhida e da coreografia proposta.

Em pleno século 21, por que não conseguimos pensar na dança dessa forma? Muitas vezes a categorizamos apenas como um hobbie ou passatempo, o que acaba por, inconscientemente, diminuir o poder que essa arte pode trazer a nossas vidas. E, posteriormente, diminuir o trabalho do artista bailarino.

Quando se propõe a executar uma coreografia, o artista se propõe a executar a mensagem a ser passada ao público, em fazer as pessoas sentirem o que ele está sentindo com aqueles movimentos. E isso é no mínimo: incrível, ou até, mágico. Definitivamente pensar que isso não é para qualquer um, porém é, justamente, o contrário. A dança é, e deve sempre ser, para qualquer um, a arte de se libertar de barreiras, encarar o mundo com um olhar brilhante e desenvolver sua auto estima.

Um exemplo disso, é da ilustre “rainha do pop” Madonna, que desde os anos 1980, elevou a importância da dança como arte e entretenimento, se tornando um grande projeto multimídia. O que influenciou e revolucionou diretamente a forma como os artistas musicais entregavam seus trabalhos ao público. Madonna inspirou-se no underground, como a cultura dos clubes, a cultura da academia, as artes marciais e a vanguarda e levou tudo isso para o mainstream.

Já em 2010, a mesma Madonna, deu espaço ao que conhecemos hoje como stiletto/hells que é um estilo de dança onde o salto alto entra como elemento fundamental, além da sensualidade e da exploração das expressões faciais.

Na dança, é um direito básico de se expressar e deter naquele momento da coreografia, o poder de ser quem ou o que quiser. Sem barreiras, nem de corpo, nem de idade, nem de programação moral. Apenas seja o que você quiser.

Mariah Hister, é estudante de direito e bailarina. Ela fala sobre empoderamento feminino