AtibaiaCulturaNotícias

Garatuja comemora 40 anos com exposição; Alline Nakamura avalia Mostra na Câmara

Linguagens da Dança, desenvolvido com a Secretaria Municipal de Cultura entre 2014 e 2017, terá fotos no aniversário da entidade

O Instituto de Arte e Cultura Garatuja abriu exposição comemorativa dos seus 40 anos de atividades na Câmara Muinicipal de Atibaia . São fotos de atividades do projeto Linguagens da Dança, desenvolvido com a Secretaria Municipal de Cultura entre 2014 e 2017.

Além da formação gratuita em dança para o público de baixa renda, o projeto também se dedicou às congadas mirins nas escolas. “Nesta nova gestão, reapresentamos o projeto e aguardamos sua continuidade, diante da necessidade de transmitir aos formadores mais jovens os conhecimentos e experiências que acumulamos ao longo da vida”, afirmou Márcio Zago, fundador do Garatuja ao lado da esposa e pesquisadora Élsie da Costa.

Os criadores do Garatuja vão lançar, dentro da programação de aniversário, o livro “Movimentos & Traçados, Ideias e Ações – 40 Anos de Garatuja”. O livro, que marca a trajetória da entidade, foi viabilizado pelo projeto Garatuja – 40 Anos Dedicados às Artes Visuais e Cênicas na Infância e Juventude, contemplado pelo Edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc 51/2021 – Prêmio por Histórico de Realização para Pontos de Cultura, que obteve a terceira colocação no Estado de São Paulo.

A sede do Garatuja fica na Rua Esmeraldo Tarquínio, 346, Jardim Tapajós (próximo ao AME, Parque Zanoni e padaria Loanda). A Câmara fica na avenida Nove de Julho, 265, centro.

Alline faz balanço de sua exposição
A artista visual Alline Nakamura fez um balanço positivo de sua exposição na Câmara de Atibaia em setembro. A mostra “A pé, por aqui” foi realizada com incentivo do Fundo Municipal de Cultura e do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Atibaia, cumprindo uma primeira etapa no Casarão Júlia Ferraz.

Alline observou que suas fotos foram recebidas com alegria pelas pessoas que trabalham na Casa de Leis, primeiro público em contato com as imagens. Para quem visitou a exposição pela primeira vez ou foi ao Casarão, a experiência foi diferente, por vivenciar as imagens e o prédio. A proposta conceitual era colocar os painéis fotográficos em diferentes pontos da Câmara, nos andares inferior e superior, predominantemente em áreas de passagem. Assim, o público poderia percorrer o caminho observando as imagens realizadas em andanças pela cidade.

“Foi um duplo movimento de ver e de se reconhecer como caminhante, pelas fotos e pelo trajeto traçado na Câmara Municipal. A natureza leve e delicada do tecido era realçada pela montagem das obras fotográficas. Suspensas por fios de nylon em um tripé, se moviam suavemente, com as brisas ou correntes de ar vindas das janelas e portas abertas. De certa forma, elas também caminharam na Câmara Municipal”, observou a artista.

A partir desse movimento simples do caminhar, acrescentou a artista, foi reforçada a vontade de que o público se sinta parte desse espaço, que também é dele. Onde ele pode estar em contato com manifestações culturais de artistas e coletivos de nossa cidade e região, proporcionadas pelas exposições temporárias.