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Companhia bragantina de teatro de marionetes leva o nome da cidade para todo o país

“Há muita coisa boa sendo criada nas cidades do interior”, dizem artistas. A foto é de Michael Dantas.

A companhia de teatro de marionetes, Pequeno Teatro do Mundo, está levando o nome de Bragança Paulista para todo o Brasil. Com apresentações de norte a sul do país, a companhia tem se tornado referência nos festivais de teatro por onde passa.

Formada na cidade em 2015, por Fabiana Barbosa e Fábio Retti, o Pequeno Teatro do Mundo tem seis espetáculos no repertório: as óperas “O Navio Fantasma”, de Richard Wagner, “O Menino e os Sortilégios”, de Maurice Ravel e “Onheama”, de João Guilherme Ripper e “Rossini por um fio”, que conta a história do compositor  Gioacchino Rossini, além de “Natércia e suas histórias!”, espetáculo de narração de histórias com marionetes; e “Grande Circo Grandevo”, que fala de artistas de circo idosos.

Pequeno Teatro do Mundo.
Imagem: Alécio Cezar


Entre as apresentações e festivais que a companhia realizou estão: circulação pelo interior de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Ribeirão Preto e Cruzeiro), com o espetáculo “Grande Circo do Tempo” financiada pelo edital 38/2021 do ProAC Expresso Direto da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo,  2023; Festival Amazonas de Ópera – edições 2019, 2021 (online), 2022 e 2023, no Teatro Amazonas e em comunidades ribeirinhas e indígenas no interior do estado; FILO – Festival Internacional de Londrina, 2019; FIL – Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens, Rio de Janeiro, 2023; Mostra SESC Cariri de Culturas, 2023; Festival Cena Bárbara, Santa Bárbara D’Oeste, 2023 (o festival privilegia grupos do interior de SP na curadoria); Festival de Ópera de Ouro Preto, 2022; Festival de Música Erudita do Espírito Santo, 2022; SESC Encena Paraná, 2019 e 2021.

Em Bragança Paulista o Pequeno Teatro do Mundo fez temporada no Instituto Entrando em Cena, em 2018, participou de três edições do Festival de Inverno, de três edições do Festival Arte Serrinha e do Festival Se Essa Rua Fosse Sua, da Casa Lebre. Em cada um desses lugares, o Pequeno Teatro do Mundo levou o nome de Bragança Paulista e da cultura bragantina por onde passou.

“Por mais que já estejamos apresentando trabalhos de qualidade pelo país há algum tempo, quando você chega a São Paulo, parece que o que faz passa a ser mais valorizado e validado. Por isso fazemos tanta questão de dizer que somos do interior, de Bragança Paulista, porque é preciso que as pessoas tenham esse olhar para o que é produzido fora dos grandes centros. Há muita coisa boa sendo criada nas cidades do interior. Há muitos artistas incríveis escondidos por aí”, revelam os artistas.