Diretor administrativo do Red Bull Bragantino dá detalhes sobre nova Arena do Massa Bruta
Na última semana, o diretor administrativo do Red Bull Bragantino, André Rocha, deu uma coletiva à imprensa no estádio Nabi Abi Chedid. Lá esclareceu alguns pontos administrativos do clube e também contou algumas novidades sobre projetos e objetivos do clube.
O ponto da coletiva que chamou mais atenção foi sobre a reforma do Nabi Abi Chedid, que terá uma mudança no projeto. A Arena Red Bull que será construída onde é hoje o Nabizão, a princípio seria para 16 mil torcedores, porém houve uma mudança e agora ela terá espaço para 20 mil. A mudança vai acontecer porque a Conmebol exige que os jogos de mata-mata das competições sul-americanas sejam disputados em estádios com capacidade mínima de 20 mil torcedores.
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Este ano mesmo o Massa Bruta acabou jogando na Neo Química Arena, do Corinthians, nas oitavas de final da Sul-Americana, onde foi eliminado nos pênaltis para o América-MG.
– Em relação ao estádio aqui, tive essa conversa prévia com eles (Conmebol). Me disseram que em hipótese alguma vão autorizar (jogar em estádio com menos de 20 mil). O que tive que fazer foi pedir um novo projeto para os arquitetos com capacidade para 20 mil. Tivemos uma experiência que deixou algumas marcas na Neo Química. Não negativas. Estádio de Copa, instalações espetaculares, mas não é nossa casa. É como receber um amigo na casa de outro. A gente tem planos de ficar aqui por décadas e planos de sempre participar de competições sul-americanas. Então, a ideia é refazer o projeto considerando as 20 mil – disse André Rocha.
Mas para reformar o Nabi Abi Chedid, sem deixar de atuar em Bragança Paulista, vai reformar o estádio municipal Cícero de Souza Marques, para ser usado enquanto o estádio Nabizão passa por reformas. Para poder usar o estádio da cidade, que hoje não tem condições de receber os jogos da equipe, o Massa Bruta pretende investir R$ 22 milhões nas adaptações necessárias.
A previsão é que as reformas no Nabi comecem durante a temporada de 2024 e tenham duração de quatro anos. Durante esse período, o Massa Bruta pretende jogar no estádio municipal.
– Já começaram as tratativas. Tem um trabalho interno rolando. Há todo processo de compras, licitação, que estamos fazendo. Tivemos uma mudança em relação às arquibancadas. Tínhamos pensado em alugar as arquibancadas, agora decidimos comprar as arquibancadas. É um processo complexo. Não sabia que era tão complexo assim. Descobrimos que na região temos uma manancial. Vamos precisar de licença da Cetesb, que vamos providenciar. Depois, terá a assinatura do contrato. A partir deste contrato, vamos poder ter uso e trabalhar. A ideia é que a partir de novembro as pessoas já comecem a ver gente trabalhando lá. Mas já estamos trabalhando lá – explicou o diretor sobre o Municipal.
O diretor adiantou que a tendência é não jogar ainda no Municipal no Campeonato Paulista.
– O prazo da obra em si a gente pode fazer ajustes para frente e para trás. O que estou pensando, até pela reputação, é entender qual o momento certo para o público, para fazer essa mudança. Provavelmente, não teria a condição de começar o Paulista lá. Não sei se seria bom mudar durante a competição. Segundo ponto: o Cícero está lá e estará passando por transformação seguindo exigências complexas. Preciso testar aquele equipamento. Imagina se vamos para lá e tem algum problema. Gostaria de ter uns dois eventos testes para poder mudar. Gostaria que acontecesse entre campeonatos – disse.
Outra grande obra do clube, é o CT que está sendo construído em Atibaia. O projeto está sendo feito em uma área de 157 mil metros quadrados, que tem a previsão de término para o começo do ano que vem. André falou também sobre esta obra.
– Está muito legal, está evoluindo. Estamos no prazo e no orçamento, duas coisas espetaculares. Sabemos da complexidade da obra, da grandeza. Estamos com dois, três campos sendo plantados. Dois com campos artificiais nivelados. O mini estádio está montado, em processo de terraplanagem. O mini estádio vamos deixar por último. Prédios estão adiantados. Prédio grande está andando bem. O que é mais bacana. A estrutura do nosso centro de performance de atletas. Vamos ter um centro de excelência de medicina esportiva. Está tudo conforme o esperado – comentou.
Com a construção do CT Rocha adiantou que o time feminino vai passar a treinar na HWT onde hoje treina o time profissional. Não é um CT do clube, mas ele tem uma estrutura que o clube define como ideal.
– Elas vão ficar na HWT, em uma estrutura adequada para o feminino. A gente entende que ali tem uma qualidade espetacular para elas poderem se desenvolver, muito melhor do que elas têm hoje. Não preciso falar mais nada porque nosso profissional treina lá. Está todo muito satisfeito em poder treinar lá”, acrescentou.
Confira a coletiva completa aqui: